quinta-feira, 3 de abril de 2008

Os sete perfis do doador

A doação média de cada pessoa para fins sociais no interior paulista é de R$ 388 por ano, mostra pesquisa do IDIS divulgada hoje pelo seu presidente, Marcos Kisil.

A pesquisa traça um interessante perfil do doador nessa região. A maioria é do sexo feminino, não fez faculdade e tem em média 40 anos de idade. O grosso das doações ainda vai para a Igreja, mas as organizações sociais estão cada vez mais nesse radar do dinheiro.

A partir dessa pesquisa, Kissil definiu sete arquétipos do doador brasileiro:

O Devoto é aquele que doa porque Deus quis assim. O Comunitário acredita ter um papel de melhora na sociedade. O Retribuidor doa porque foi beneficiado em algum momento de sua vida pela entidade/organização que agora pode ajudar. O Herdeiro doa por uma tradição de família. O Socialite gosta mais do evento do que da ação social em si. O Altruísta se sente bem ao doar. E o Investidor é aquele que se preocupa com o impacto gerado pela doação, bem como a eficiência desses recursos.

Segundo Kisil, esse último é o que mais faz falta. E deve servir como um modelo para os demais.