terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cadeia de biocombustíveis busca certificação

(coluna publicada hoje na Folha de S. Paulo, caderno Dinheiro)

As exigências mais rígidas de sustentabilidade por parte do mercado europeu vêm gerando uma autêntica corrida pela certificação de critérios socioambientais na cadeia de produção dos biocombustíveis, especialmente do álcool.

O objetivo é atestar a adoção e a prática de critérios socioambientais na cadeia produtiva desses combustíveis, como a não-utilização de trabalho infantil ou escravo, temas que aparecem com cada vez mais freqüência nas discussões de comércio exterior e que muitas vezes funcionam como barreiras não-tarifárias.

"Estamos falando de uma discussão ampla, complicada, polêmica e política", diz Marcio Nappo, assessor de meio ambiente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). "Há uma parte legítima de preocupação com os impactos sociais e ambientais da cadeia do etanol nessa discussão, mas há também um componente político muito forte, por exemplo relacionado aos interesses de protecionismo e à pressão da indústria de alimentos."

(confira a íntegra em http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=58963)