quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Empresas cobram posição do governo sobre meta climática

As últimas semanas foram fartas de manifestações do setor privado sobre a 15ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em dezembro, na Dinamarca, o encontro de lideranças que poderá decidir a velocidade com que o mundo entrará na chamada "economia de baixo carbono" a partir de 2012.

No Brasil, a fila começou a ser puxada no final do mês passado, quando um grupo de 22 empresas encabeçadas pela Vale (entre elas Aracruz, Votorantim, OAS, Grupo Orsa e Pão de Açúcar) lançou a "Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas", manifesto no qual assume compromissos de redução de emissões e cobra do governo um papel de liderança nessa discussão.

Ao documento, concebido em parceria com o Fórum Amazônia Sustentável e o Instituto Ethos, seguiram-se uma série de outros, de conteúdo semelhante, como o do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), assinado por empresas como Bradesco, Gerdau, Nestlé, Philips e Petrobras, entre outras. Ou o da Aliança Brasileira pelo Clima, que teve como signatários 14 entidades representativas do agronegócio e da bioenergia.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também divulgam nos próximos dias um documento conjunto com a posição oficial da indústria sobre as questões que serão debatidas na COP-15. Tantas manifestações e pedidos de assinatura chegaram a confundir os próprios empresários, que a partir de determinado momento não sabiam mais qual documento estava "valendo" ou qual era o "quente", segundo relatou um deles.(...)

Leia íntegra da coluna publicada na Folha em:
http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?cod=584668